O que o mundo acabou de presenciar foi emocionante, vimos um marco histórico, que prova a "superioridade" de um país sobre todos, admirável a coragem, detestáveis as atitudes.
Barack Obama não só matou o maior inimigo dos EUA, como se reelegeu com louvor, botou um ponto final? Não, com certeza não, temo muito as futuras atitudes da Al Qaeda e por consequência as próximas atitudes de todo o mundo!
Sim, a morte de Bin Laden era necessária, foi necessária, mas, isso vai provocar tanta coisa ("Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come").
Rezo pelos próximos inocentes que certamente ainda morrerão. Toda essa comemoração está sendo cedo demais, prematura demais, não estou dizendo em hipótese alguma que os EUA vão ser derrotados, não vão superá-los no cenário de política no sistema internacional. Porém, qualquer mínimo próximo ataque que venha a acontecer, vai novamente tirar vidas de pessoas que nada tem a ver com essa guerra política, ideológica.
Tudo isso não passou de vingança nua e crua.
"Os fins justificam os meios" pregou Maquiavel, agora, esse sentimento foi plantado nas crianças norte-americanas, imaginem o que elas pensam ? Que tudo tem que ser assim, vingança, matar ou morrer, "olho por olho dente por dente"!
Quem foi que disse que as novas gerações estavam melhorando, está totalmente enganado, estamos dando péssimos exemplos aos nossos jovens, e os seres humanos tendem à imitação uns dos outros, isso é provado científicamente!
Portanto, meus caros, estejam preparados não só para os próximos capítulos dessa guerra, que sinto, não acabar tão cedo, mas também, para as próximas guerras que virão, provocadas por esse "novo mundo" que está sedento e cheio desses sentimentos individualistas e cruéis.
Sou a favor do fim de todos esses ditadores, como Osama Bin Laden, e desses ,que ninguém admite, dos EUA.
Rezo e prezo por todos agora, inocentes dos países árabes, inocentes norte-americanos e todo o resto do mundo a favor ou contra os Estados Unidos da América. Peço também pelas crianças que estão se formando com essas visões de mundo.
Receosa e respeitosamente
Paula Ambar